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FALA AFOBADA


Eu me afobo
E falo
É erro mortal
Essa fala
Cada palavra enviesa
Veneno
Que cura e mata

Saia de mim!
Saia de mim, palavra!

Desejo do Medo
Ânsia de Sossego

Vem de mim
Possua-me toda!
Serei tua em cada som
Em cada tom

Das minhas entranhas
Manhas
Da eternidade

Eu viverei para ti
Colecionarei conquistas
Perdidas
Sentidas
Fugidas
Mentidas

E eu me afobo
E falo

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“Venha, pelo amor ou pela dor”

“Venha, pelo amor ou pela dor”  Na frase, o amor e a dor aparecem como alternativas antagônicas, mas interdependentes, dimensão dual sobre o retorno ao um destino final àquele que diz "venha". Quem é essa ou esse que chama, ordena? Tem gente que acaba relacionando o amor com o bem, e a dor com o mal. Mas será que essa relação é justa? Essa minha reflexão adoidada parte de minhas (intensas) experiências. Vivencias apenas, sem pretensão de ajuizar verdades. É meio um desabafo também. Esse amadurecimento que chega como um soco bem forte no queixo... Fiquei desnorteada com a dor sim! Desnorteei de dor.  E as experiências fundamentadas no medo do terror da morte? minaram a beleza dos meus sonhos? hum... me imputaram obrigações irracionais e auto-nocivas.  Calcificou tudo aqui dentro. Aliás, quase tudo.  Ficou, por ali, um terreninho escondido. Uma terrinha sem cal.  Ervas daninha se instalam junto a uma roseira... Mas a potência do medo não deve ser subestimada,