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Mostrando postagens de agosto, 2018

FALA AFOBADA

Eu me afobo E falo É erro mortal Essa fala Cada palavra enviesa Veneno Que cura e mata Saia de mim! Saia de mim, palavra! Desejo do Medo Ânsia de Sossego Vem de mim Possua-me toda! Serei tua em cada som Em cada tom Das minhas entranhas Manhas Da eternidade Eu viverei para ti Colecionarei conquistas Perdidas Sentidas Fugidas Mentidas E eu me afobo E falo
Eu confesso que já tive fases piores Nos becos, cedo, no erro Hoje gozo dias melhores Nos meios, vejo acertos Tá tudo preto, tá tudo preto Eu queria que você soubesse Que cedo demais Ainda é tarde, Faz parte Estranhar a própria voz Sem nós Garganta tranca e seca Labuta, luta, empurra Reaje   e age, a laje tá quase pronta Segura nenguim a tua onda e lombra Cada passo dado É passo passado Na curva Agora veja, beba, seja Toda coragem é desespero É medo, peso, receio Na vida um teto, um pão , um chão, um dengo Acalento Dentro Nos meios, vejo acertos Tá tudo preto, Tá tudo preto Eles não vão vencer Eu confesso que já tive fases piores Nos becos, cedo, no erro Hoje gozo dias melhores Nos meios, vejo acertos Tá tudo preto, tá tudo preto